Todos os alimentos de origem vegetal ou animal que passam por qualquer alteração genética passam a ser considerados alimentos transgênicos. Pois a combinação de diferentes organismos que não ocorreria de forma natural, acontece através da manipulação em laboratórios.
As pesquisas nessa área tiveram início na década 70 e foi nesse período em que a técnica do DNA recombinante foi desenvolvida e aprimorada. E o processo de alteração das células é complexo, evolvendo avançadas tecnologias de engenharia genética.
A criação e produção de alimentos geneticamente modificados têm o objetivo de aumentar a produção evitando a escassez e também criar espécies que resistam aos ataques de pragas, fungos e insetos, diminuindo o uso de agrotóxicos e inseticidas que causam grande impacto ambiental.
Outros fatores importantes são: a capacidade de adaptação, a produção em ambientes menos propícios a determinadas culturas e, também, o aumento no valor nutricional de alguns alimentos.
A produção de transgênicos é a que mais cresce em vários países, sendo os principais produtores China, Índia, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil. E alguns países europeus já adotaram a nova cultura, que tende a crescer no velho continente.
O Brasil já ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores produtores mundiais e fica atrás apenas dos Estados Unidos, que mantém a liderança. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é a usina de biotecnologia que elabora os principais projetos de cultivo em todos os estados da União, e atualmente detém mais de 80 patentes no Brasil.
Alguns estudiosos e pesquisadores apontam que a cultura dos transgênicos é a solução para vários problemas ambientais e que é necessária a conscientização de empresários ligados a agro indústria para que incentivem as pesquisas e o aumento da produção.
Por outro lado grupos de ambientalistas defensores da ecologia urbana e rural acreditam que a produção de transgênicos traz mais danos ao meio ambiente do que o cultivo tradicional.