Transgênicos são alimentos geneticamente alterados artificialmente com a finalidade de apresentarem propriedades nutritivas melhores.
A modificação do DNA desses alimentos também tem o objetivo de tornar a produção aumentada e mais resistente a pragas, visando o lucro da indústria agrícola.
Os primeiros alimentos transgênicos datam a década de 1970, quando foi desenvolvida a técnica de recombinação do DNA, possibilitando alterações do núcleo celular e conferindo ao objeto de pesquisa uma formação diferente da original.
Nessa mesma época, os transgênicos ganharam ainda mais espaço na ciência genética, que passou a produzir em laboratório as primeiras amostras de insulina humana, obtida a partir de bactérias modificadas.
Atualmente, devido ao avanço da engenharia genética, muitos tipos de alimentos podem ser alterados geneticamente como: milho, algodão, soja, canela, inhame, mandioca, batata-doce, arroz, trigo, tomate e outros.
Esses e outros produtos podem ser modificados através de diversas técnicas sendo que a mais utilizada visa à redução de agrotóxicos durante o cultivo, consistindo na implantação de fragmentos de DNA de bactérias, vírus ou fundos no DNA dos alimentos.
Com os genes alterados, as plantas passam a produzir toxinas, que as tornam imunes a alguns tipos de pragas, dispensando o uso de produtos químicos para a conservação das lavouras e contribuindo com a preservação da ecologia urbana e rural.
Os especialistas que defendem a produção de alimentos transgênicos e lutam pela conscientização mundial a favor do investimento nesse tipo de produto citam algumas vantagens da modificação genética como: o aumento da produção (o que beneficiaria também o combate à fome no mundo), a redução do uso de agrotóxicos nas plantações, o aumento dos valores nutricionais dos alimentos e maior durabilidade dos alimentos.
Por outro lado, alguns alegam que a alteração genética pode resultar na eliminação de populações de animais e insetos que dependem das plantações, além de provocar reações alérgicas nos consumidores e estimular a seleção natural das plantas que não são transgênicas.
No Brasil, a comercialização de alimentos transgênicos produzidos em território nacional ainda não está autorizada. Porém, alguns alimentos geneticamente modificados, produzidos em outros países, têm a autorização comercial no Brasil, quando liberados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e ANVISA.