Ecologia Urbana

O Caminho para uma Sociedade Sustentável

A onda do ecologicamente correto tomou conta do Brasil e do mundo. Com isso, cada vez mais e mais pessoas procuram levar suas vidas com o mínimo impacto ambiental possível. A construção dos chamados imóveis sustentáveis trouxe para dentro das grandes cidades uma nova visão de construção de imóveis e de jeitos de viver.

Isso é claro, despertou o interesse de pessoas que já possuíam suas moradias e que não estavam enquadradas nesse novo estilo de viver. A clara vontade de permanecer num ambiente que fosse capaz de proporcionar uma correta integração com o meio ambiente e contribuir de alguma forma para a redução dos impactos provocados pela construção e pela habitação que se faziam sentir anteriormente.

Assim, muitos moradores resolveram tornar o seu condomínio sustentável mesmo que este não tivesse sido projetado inicialmente para tal. Os desafios e as demandas internas seriam grandes. Afinal de contas, quanto maior fosse o condomínio; mais pessoas deveriam ser convencidas da importância das obras a serem realizadas e dos investimentos a serem feitos.

Obviamente, uma mexida assim tão profunda nas estruturas mais “íntimas” do prédio não é uma obra que custe muito barato; e a corrida atrás do apoio para esses gastos extras em tempos de economia instável demanda muito entendimento e muito convencimento por parte das comissões interessadas em aplicar as mudanças.

Contudo, elas ocorrem e podem ser conseguidas com relativa facilidade. O grau maior de dificuldade para tornar o condomínio sustentável, sempre haverá de advir do comportamento de seus próprios moradores. Uma vez que, sem a participação de todos e o entendimento da correta contribuição de cada um, a missão de tornar o condomínio sustentável fica muito mais difícil de ser atingida com o êxito que todos esperam.

Pequenas coisas como destinar corretamente o lixo produzido dentro e fora das unidades habitacionais, não desperdiçar água em banhos demorados e em coisas como escovar os dentes com a bica aberta e lavar o carro com mangueira; são bons exemplos de como as ações individuais e, aparentemente isoladas e sem importância, podem prejudicar e pôr em risco todo o trabalho rumo a sustentabilidade do condomínio.

Entretanto, mantendo o nível de convencimento em alta e atuando junto aos moradores com um intenso movimento educativo em relação a esses “pequenos” deslizes, você pode muito bem tornar o seu condomínio um amigo do meio ambiente e proporcionar a todos os moradores uma vida mais sustentável e mais ligada a coisas simples; mas que nos fazem tanta falta.

Tornar o condomínio sustentável; vai muito além de implementarem-se obras caras e de grande investimento. Passa, antes de qualquer coisa, pelo contato direto e pela disposição das pessoas em levar uma vida mais harmônica e menos apegada ao desperdício. Pequenas ações e resultados aparentemente sem importância, no grande jogo da vida, podem proporcionar a cada um de nós uma melhor qualidade de vida e uma integração muito mais suave com a natureza que nos cerca.

5 Comentários até agora.

  1. JP Amaral disse:

    Oi Raquel,

    Sou o João Paulo do Coletivo Ecologia Urbana. Vimos que está lançado essa proposta da Ecologia Urbana também, e seria talvez interessante conversarmos sobre nossas atuações ou visões sobre o tema.
    Fico a disposição para essa conversa.

    Abraços

  2. Fabião disse:

    As pessoas sustentáveis que vão habitar os edifícios nem sempre adequados e adequáveis a uma vida ecoprática estão se reproduzindo e servindo como multiplicadores de um estilo de vida diferenciado.
    A midiatizacão das questões ambientais e suas abordagens repetitivas estão criando uma antipatia pré-sensibilizacão da sociedade, ou seja, antes de lograrmos sucesso no despertar das pessoas por um “ecoway of life”, elas já torcem o nariz quando se fala em políticas de sustentabilidade e pegada ecológica, tenho trabalhado transversalmente a questão, embora continue acreditando no ecoativismo e nesta avalanche de informacões ligadas as questões ambientais, respeitando as individualidades e contextualizando o tema para cada segmento da sociedade, é mais palatável e menos ecochato:)

  3. Lúciana Marinez Advogada Ambiental disse:

    Como disse Fabião,nem todos que então aqui nesse planeta são ‘legais’ com o nosso planeta.Se todos pensarem que ninguém faz isso e tal,para que eu irei fazer isso,não gera a nada,nada mesmo.Se você fizer a sua parte,outras pessoas irão fazer também.Você pode ser um exemplo para todos nós.Eu já faço a minha parte e você?Já reciclou o seu lixo?Não puluiou o nosso planeta?Isso já pode ser alguma coisa!Portanto,
    ajude a todos.Ou melhor,ajude a você mesmo.Assinado Advogada Ambiental.

  4. Liana Cunha disse:

    Sugestão de pauta.

    Olá, boa tarde! Gostaria de fazer uma sugestão de exemplo de sustentabilidade ambiental:

    A empresa Limter Ceiling Pro trabalha com limpeza de superfícies de paredes, tetos e forros sem a utilização de água, o que é inédito no Brasil, somente a Limter oferece esta tecnologia.

    Imagine um prédio de 20 andares limpo sem o uso de água?

    Se tiverem interesse me retornem.

    Grata,

    Liana Cunha

    (11) 6753 5531

  5. VERA disse:

    Olá, parabéns pelo site!
    Eu creio que o mercado da construção civil dará um grande passo, inicialmente procurando desenvolver projetos que visem reduzir os impactos das Regiões (a exemplo das regiões sul e sudeste) que já estão sofrendo com ventos e tempestades,tendo suas casas destruídas!
    A divulgação destas idéias e a pesquisa de materiais adequados para reconstrução, visando também a sustentabilidade e que reduzam acidentes humanos com estes eventos climáticos são fundamentais.
    O que se tem observado é que as pessoas reconstroem suas casas com o mesmo projeto, esquecendo-se que as alterações climáticas persistirão.
    Abraços.

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