Iniciando na Europa e nas nações mais desenvolvidas economicamente, a construção de imóveis sustentáveis vem tomando ainda timidamente o cenário das grandes cidades brasileiras. Cada vez mais empresas do ramo imobiliário e empreiteiro ligadas à construção civil acordam para o enorme potencial de marketing e, conseqüentemente, de vendas que um empreendimento que aplica a sustentabilidade em seus projetos pode ser.
O sucesso apresentado pelos primeiros lançamentos e a constante busca por novidades num mercado tradicionalmente dominado pela mesmice e por construções desconfortáveis; os imóveis sustentáveis podem ser a resposta adequada para uma nova realidade de vida das grandes cidades ao redor do mundo.
Economizando energia, água, recursos financeiros em sua manutenção e operação e fornecendo um bem estar superior aos das construções tradicionais, os imóveis sustentáveis tomam o lugar dos empreendimentos “normais” cada vez mais rapidamente. Ao habitante das cidades cada vez mais poluídas e fadadas a escassez de recursos como a água, os novos imóveis sustentáveis são uma excelente forma de aplacar a “culpa” pelo desenvolvimento e pela depredação do meio ambiente e uma boa maneira de garantir uma vida mais harmônica e de acordo com as boas práticas ambientais.
A economia proporcionada pelos imóveis sustentáveis em relação ao maior peso dos gastos dos imóveis tradicionais, no que diz respeito ao gasto com contas de água e luz; fazem desse novo jeito de construir um enorme atrativo para o público consumidor que está disposto a pagar um pouco mais e residir numa dessas unidades. E essa economia não é lá desprezível. Dependendo de como o imóvel foi construído, pode chegar a mais de trinta por cento mensais de redução nas contas. Se levarmos em consideração que o imóvel será habitado por dez, quinze, vinte ou mais anos; perceberemos facilmente que a economia proporcionada pelos imóveis sustentáveis compensa e muito. Podendo, até mesmo, chegar a representar uma parte significativa do valor pago pelo imóvel ao longo de muitos anos.
Esse fator de forte apelo econômico é o responsável pelo sucesso pleno dos imóveis sustentáveis e a mola impulsionadora dos novos projetos e empreendimentos. Os consumidores mais preparados sabem que o valor que pagam a mais por uma unidade dessas; será rapidamente recuperado na enorme economia gerada por elas durante a fase de habitação.
Isso também acabou despertando o interesse de nossas próprias empreiteiras e construtoras e fez com que os imóveis sustentáveis acabassem “desembarcando” em nosso solo. Primeiro como uma “curiosidade comercial” e logo depois; como um estrondoso sucesso de vendas e um verdadeiro “El Dorado” de novas oportunidades para um mercado ávido por economia de insumos e de recursos econômicos.
Os imóveis sustentáveis tenderão brevemente a avançar pelas grandes cidades e, até mesmo pelo interior, conforme suas qualidades de bem estar e de economia de recursos começarem a se propagar mais pela nossa população. A criação de uma “cultura de imóveis sustentáveis” será responsável pela abertura de inúmeras novas frentes de construção desses imóveis e tenderá a criar um novo padrão para a construção civil brasileira.
Olha há algum tempo tenho acompanhado o trabalho da equipe Ecologia Urbanba, e tenho cada vez mais se simpatizado. A forma como abordam a sustentabilidade nesses dias atuais tem servido para melhorar muitas idéias minhas sobre economia e planejamento. Ainda que notamos o lento desenvolvimento desses recursos, ficamos ansciosos com a chegada desses imóveis. Eu serei mais um que fica na espera do avanço sustentável.
Muito Obrigado pelas boas matérias empregadas.
Abraços
Atenciosamente Eder Alves.
[…] de empresas que se dedicam à promoção da sustentabilidade, criando soluções e modelos de imóveis sustentáveis, que estimulam o desenvolvimento do município, mas impactando de forma consciente e controlada no […]