O planeta atravessa grandes transformações causadas pela poluição e pela ação do homem na natureza. O crescimento dos problemas e a freqüência cada vez maior de catástrofes ambientais fizeram com que a população em geral acordasse para o grave momento em que vivemos.
No entanto, as corporações comerciais e os grandes grupos econômicos ainda estão reticentes e avessos em abraçarem a causa ambiental de forma efetiva e aberta. Temendo sofrerem perdas em seus ganhos e nos valores de suas empresas, restringem o acesso a informações e se empenham, a todo custo, para que o estado de coisas reinante se mantenha como está. A maior prova disso, especialmente aqui no Brasil, é sentida sempre que uma organização educacional ou ligada a algum setor produtivo que esteja mais preocupado com o andamento da situação ambiental é oferecido. A quantidade de pessoas ligadas a esses grupos ou de gestores de empresas que tenham poder de decisão é sempre ínfima ou nenhuma.
Mesmo sabendo que a omissão e o descaso como meio ambiente pode fazer com que a possibilidade de ganhar dinheiro e manter os lucros que retiram da natureza evaporarem; os gestores e empresas de todos os setores (inclusive os que mais se beneficiariam), simplesmente ignoram a realização de qualquer curso de sustentabilidade ou de qualquer outra manifestação da sociedade organizada nessa área. Parece que quere ignorar o problema e, como avestruzes, esconderem as cabeças até que o problema passe. Infelizmente, quando o problema “passar”; pode ser que a raça humana tenha “passado” também.
O que as empresas e grandes corporações com seus empresários bilionários parecem não entender, é que os problemas que vemos se manifestando hoje poderão levar a cabo a vida como conhecemos. Sentados em suas cadeiras macias e em seus escritórios equipados e confortáveis; esquecem que o planeta agoniza e dá claros sinais de que está esgotando sua capacidade de nos sustentar.
Freqüentar um curso de sustentabilidade daria uma visão totalmente diferente de situações e de meios pelos quais poderiam manter seus lucros e seus empreendimentos e, ainda sim, capacitar o planeta para resistir ao assédio constante das gerações atuais e futuras da raça humana. Mantendo um convívio muito mais harmônico e eficiente com a biosfera que nos circunda.
Aprender sobre as mudanças climáticas que estamos experimentando, a gestão empresarial voltada para a sustentabilidade dos recursos naturais e dos sistemas produtivos; além de entender como devem efetuar um planejamento de seus empreendimentos e negócios de forma eficiente e de forma a garantir uma maior durabilidade e melhores condições de vida para as populações em geral. Esses temas; abordados num curso de sustentabilidade, seriam de suma importância para criar nas corporações e nas empresas, uma real mentalidade conservacionista e previdente quanto às condições de vida das pessoas no futuro.
Além disso, essa tarefa de fomentar as boas práticas ambientais e de difusão de uma “inteligência sustentável” ficaria muito bem a cargo de grandes corporações e de sua eficiência na efetivação de qualquer projeto. É realmente uma pena que nossos empresários sejam tão avessos a um curso de sustentabilidade, como são com a idéia de justiça social.
Qualquer dia para matar o carrapato, acabaremos por matar também a vaca, ou seja para atingir nossos objetivos economicos, acabaremos por liquidar o planeta também.
Abraço
Geraldo
É impressionante a forma como estes assuntos são banalizados. Sustentabilidade se reduziu a economia dos saquinhos de supermercado, outro exemplo disto é uma tal de “faixa cidadã” criada em São Paulo, motoqueiro que sai dela morre atropelado!
A questão da sustentabilidade tem que ser tratado no âmbito estratégico das corporações não no marketing. Abraços, Julio
Meio ambiente, sustentabilidade, responsabilidade socioambiental são levadas a sério enquanto nao comprometerem o lucro das empresas, infelizmente a real é essa, sao pouquissimos os casos q isso nao seja verdade.
Isso é verdade Claudia, mas no atual contexto que estamos vivendo, com inúmeras catástrofes, que são claros sinais de que o planeta está no limite, quem sabe essas corporações não passem a viver a sustentabilidade de uma maneira mais completa.
Enquanto eles não fazem a parte deles nós vamos fazendo a nossa, que por mais que tenham um menor “impacto” já contribui para um bem maior.
Bjos
Raquel Nunes
Isso é verdade.
Todavia, há outros fatores que influenciam a falta de consciência com relação as questões ambientais. Falo isso pois curso Relações INternacionais e Administração na Paraíba e fico supreendida com a falta de conhecimento com relação a questões ambientais.
Desde cedo a população desenvolve uma falta de senso com relação a questões ambientais e sociais, as universidades não oferecem nenhum incentivo a essas questões e a uma falta de comunicação entre cursos como Economia, Administração e Biologia e Engenharia Ambiental.
Inclusive, estou escrevendo um artigo sobre os benefícios que as questões ambientais podem trazer para uma empresa, gostaria de saber qual a porcentagem de empresas que realmente se preocupam com meio ambiente no Brasil.
O planeta atravessa grandes transformações causadas pela poluição e pela ação do homem na natureza. O crescimento dos problemas e a freqüência cada vez maior de catástrofes ambientais fizeram com que a população em geral acordasse para o grave momento em que vivemos.
É enquanto a Gestão e Qualidade não entrar no governo ,nada vai mudar pois a força maior vem de cima para baixo e não de baixo para cima infelismente!Os grande ainda pensam nos lucros e não no Planeta.